Sim, os CDs pareciam mais baratos nos anos 1990 e 2000, mas quando olhamos para quanto do salário mínimo era preciso gastar para levar pra casa o álbum da diva pop favorita, a história muda completamente. Vale a pena mergulhar nessa matemática nostálgica da música pop e descobrir se hoje é mais fácil ou mais difícil ser fã colecionador.
O preço dos CDs ao longo do tempo
Nos anos 1990, especialmente após o Plano Real, o preço médio de um CD pop no Brasil variava entre 25 e 40 reais, ficando geralmente na faixa de 30 a 39 reais nas lojas tradicionais. Já em 2025, um lançamento em CD pop custa em média entre 90 e 110 reais, podendo ultrapassar esse valor quando falamos de edições especiais ou importadas.
A evolução do salário mínimo
Nesse mesmo período, o salário mínimo também passou por uma grande evolução. Em 1995, era de apenas 100 reais. Em 2000, já chegava a 151 reais. Cinco anos depois, em 2005, alcançava 300 reais. E em 2025, o valor está estabelecido em 1.518 reais.
A proporção do salário gasta com CDs
Quando analisamos a proporção do salário comprometida com a compra de um CD, a diferença é clara. Em 1995, um álbum médio de 29 reais representava cerca de 29% do salário mínimo. Em 2000, esse peso já caía para 20%, considerando um CD a 30 reais e o salário em 151. Hoje, em 2025, a relação é muito mais leve: um disco em torno de 106 reais equivale a apenas 7% do salário mínimo. Isso significa que, mesmo com valores nominais bem mais altos, o impacto real no bolso do fã é muito menor do que nos anos 90.
Por que os CDs parecem caros até hoje
Ainda assim, muita gente sente que os CDs ficaram caros. Isso acontece porque, além da variação natural de preços ao longo das décadas, existem fatores que influenciam diretamente o valor final. Os custos de licenciamento e royalties, geralmente atrelados a moedas estrangeiras como dólar ou euro, fazem diferença especialmente quando a moeda brasileira sofre desvalorização. O câmbio também impacta, já que a produção, o transporte e até os direitos autorais muitas vezes estão vinculados ao mercado internacional. Outro ponto importante é a mudança no próprio consumo musical. Com o streaming dominando, o CD físico virou item de nicho e colecionador. As tiragens são menores, as edições especiais se tornaram comuns e a exclusividade faz com que o preço final seja mais elevado.
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Conclusão: o bolso dos fãs agradece
No fim das contas, a matemática é clara: hoje um CD pesa muito menos no orçamento do que há vinte ou trinta anos. Nos anos 90, em plena era das Spice Girls e da Britney Spears, comprar um disco podia significar abrir mão de quase um terço do salário. Em 2025, apesar do impacto visual de ver um preço perto de 100 reais, proporcionalmente é muito mais acessível. Ou seja, os fãs atuais estão em uma fase bem mais delicada para o bolso do que os colecionadores de décadas passadas.
